domingo, 22 de abril de 2012

As cartas do baralho

Enquanto o par é um futuro distante, me contento sendo o que fui sempre:
Estranha e sozinha.
Disseram então:
Carrega tua cruz, o teu calvário, que no alto está a consolação.
Vou tentando,
e danço sozinha, e ouço música sozinha, e verei filmes sozinha,
e só não andarei de mãos dadas e nem abraçarei sozinha.
Mas para isso existem os livros e a indulgência com os casais nos finais de semana.

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