Embora eu tivesse poucos lugares para onde ir,
Até cada lugar caminhei bastante
Acumulei tanta coisa
E a seguinte sabedoria sobre o amor de todas as coisas:
Primeiro o amor me apareceu
Tão companheiro e constante
Que dele aprendi logo:
Era jóia bonita, mas não era jóia minha
Depois ele me apareceu
Exigindo mergulhar no mar
Com direito a maremoto e calmaria,
No meio de tanta incerteza, para enfim achar
E aprender que era pérola,
Rara, do fundo,
Mas também não era minha.
O seu me aparece agora
Com um filete de ouro verdadeiro
Transformando em jóia até o que é besteira da infância
E se é ocasião
De você me dar a mão
Rio da incerteza da vida
E fico companheira e constante
E já não importa se a jóia é minha
Pois tudo brilha
E do amor aprendi a amar
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
um final otimista
eu tenho uma doença.
não sei o nome dela,
não é sangue, mas é dor,
que explode em todos os cantos
e me deixa lenta
e me deixa fraca
e põe o coração pra fora
já não tenho mais força pra lidar
com o passarinho que me escapa
mas deixo uma janela aberta
caso ele queira pousar
não sei o nome dela,
não é sangue, mas é dor,
que explode em todos os cantos
e me deixa lenta
e me deixa fraca
e põe o coração pra fora
já não tenho mais força pra lidar
com o passarinho que me escapa
mas deixo uma janela aberta
caso ele queira pousar
terça-feira, 11 de agosto de 2009
O seu amor
O seu amor me contenta
O seu amor alimenta
O seu amor me sustenta
O seu amor me acalma
O seu amor me aumenta
O seu amor alimenta
O seu amor me sustenta
O seu amor me acalma
O seu amor me aumenta
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Sobre ser Cordélia na vida ou outro ponto de vista.
Nossos sentimentos são verdadeiros, firmes feito rochas.
ainda assim os aduladores e ajoelhados,
as exaltadas e histéricas,
risonhos, risonhas
continuam usurpando nosso lugar.
aí entra a questão:
jogamos as rochas neles
ou erguemos muralha?
haverá terceira opção?
ainda assim os aduladores e ajoelhados,
as exaltadas e histéricas,
risonhos, risonhas
continuam usurpando nosso lugar.
aí entra a questão:
jogamos as rochas neles
ou erguemos muralha?
haverá terceira opção?
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Sobre a vida V
E essa é muito importante.
Sempre me passei de cozinheira, mas duas experiências ruins me chocaram e marcaram profundamente.
Foram:
Ovo podre.
e...
Waffles.
Ovo podre, convenhamos, é sempre horrível. Pra qualquer pessoa. Por isso jamais confie em ovos meio azulados comprados na bodega da esquina e, quando estiver fazendo uma receita, quebre o ovo num recipiente separado, e não dentro da massa que você já tinha começado.
Agora os waffles. Os aparentemente fáceis, deliciosos e inocentes waffles. Jamais confie em receitas de waffles. Ou nas máquinas de waffles. Os cuidados básicos de untar, colocar pouca massa e seguir os próprios instintos, basicamente, também valem para os waffles. Por mais que a máquina diga que é antiaderente e que a receita diga que não tem erro.
Segue uma foto de como não ficou a aparência dos meus waffles:
Sempre me passei de cozinheira, mas duas experiências ruins me chocaram e marcaram profundamente.
Foram:
Ovo podre.
e...
Waffles.
Ovo podre, convenhamos, é sempre horrível. Pra qualquer pessoa. Por isso jamais confie em ovos meio azulados comprados na bodega da esquina e, quando estiver fazendo uma receita, quebre o ovo num recipiente separado, e não dentro da massa que você já tinha começado.
Agora os waffles. Os aparentemente fáceis, deliciosos e inocentes waffles. Jamais confie em receitas de waffles. Ou nas máquinas de waffles. Os cuidados básicos de untar, colocar pouca massa e seguir os próprios instintos, basicamente, também valem para os waffles. Por mais que a máquina diga que é antiaderente e que a receita diga que não tem erro.
Segue uma foto de como não ficou a aparência dos meus waffles:
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