sábado, 27 de novembro de 2010

Sentindo a areia escorrer da minha mão

Sinto a areia escorrer desse mundo, que tentei construir.
Meus castelos na beirada do mar.
Sinto que o tempo do discurso acabou,
que por mais que você fale, por mais que eu me cale,
posso olhar para o céu como que a abrir os braços
Mas caminho ainda na beira do abismo, na falésia,
Escuto a quebrada do mar
E o vento que dá preenche meus pulmões
E o vento é a minha respiração

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