Disse que não sabia o que ia fazer quando morresse seu pai.
Saber, sabia. Enterrava. Não sabia o que sentia.
Alívio?
Uma leve pontada de vitória?
O peso do que seria o seu passado, quiçá seu destino, enterrado.
Medo? Vazio? Agonia? Dúvida?
Dor de cabeça? Palpitação? Dor de barriga, falta de ar?
Aí foi que alguém, com um pouco menos de alma:
Pois eu vou dizer o que vai acontecer quando seu pai morrer.
Meu amigo, você vai chorar.
ou talvez muita alma,alma de ver mais longe, até.
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