segunda-feira, 26 de abril de 2010

Diálogo que ouvi.

Disse que não sabia o que ia fazer quando morresse seu pai.

Saber, sabia. Enterrava. Não sabia o que sentia.

Alívio?

Uma leve pontada de vitória?

O peso do que seria o seu passado, quiçá seu destino, enterrado.

Medo? Vazio? Agonia? Dúvida?

Dor de cabeça? Palpitação? Dor de barriga, falta de ar?

Aí foi que alguém, com um pouco menos de alma:

Pois eu vou dizer o que vai acontecer quando seu pai morrer.

Meu amigo, você vai chorar.

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