domingo, 4 de abril de 2010

Não sei que face apresento.
Aliás, escrevo porque me desconheço.
Escrevo tentando enxergar um espelho.

Ando sem voz,
Num deserto e no mar.
De herança,
o sangue nos pés,
as lágrimas nas mãos
e o sangue nos olhos.

Me encolho numa cama
que tem coisas demais,
e qual cãozinho, sinto falta de mãe...

Um comentário:

  1. Eu tb. Somos adolescentes eternamente criticados e nunca compreendidos. Mas, os pais tb são crianças como nós, já dizia aquele chato do Renato Russo, a quem abomino. Aiai, que vida é essa??

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